quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Minha Geração

Minha Geração


Minha Geração vive da sobra do ontem
Os heróis, hoje são apenas lenda
Os novos heróis são os ricos a esmo sem procedência da riqueza
Estamos vivendo em uma cultura não tribal, mas urbana capitalista
Onde trapacear o outro,Enriquecer rapidamente é vantagem
Mesmo que passe por cima da própria linhagem
Jovens trocam o idealismo por tédio, e sombra fresca
Trocam o tédio por drogas e refresco
Ultrajam a Vanguarda
Empurra amigo da escada
Estripam a esperança, iludem nossas crianças
A TV dita a regras
De vestir, de comer
De votar , de fazer
Os adolescentes, na busca pelo mercado, pela vaga ao sol, tenta um estudo
Um estudo esmolado, que exige comprovante de pobreza.
E assim que o cara sai formado, passa o pobre coitado de futuro da nação, a desempregado miserável
De estudante pervertido, louco embriagado, rebelde de coração
Cai de cara no chão e fica adulto frustrado
Minha geração sofre
Sofre com tormento
De nascer em relapso de tempo
entre evolução tecnológica e trabalho lento

e quer por toda vida
apaixonar é viver
trabalhar e não sofre
e não gastar sem ter
ser ou ter?
hoje não se ganha nada
toma posse por uso capião
... e a vida continua
Na batida do coração que palpita
AMOR...DOR...AMOR
Nesse tempo tão certo que minha geração confusa passa nesse planeta
Como pode mudar tanto
E sofre ainda tanto assim
Não a sofrimento, a so desilusões afinal , ninguém quer a morte
Mas todos querem ser muito, um marco na historia como os antepassados que não estudamos
Todos querem
As mães querem menos, na verdade so uma coisa que todos os filhos sejam heterossexuais, famosos, e casem com um pessoa rica,
Todo filho quer aproveitar a vida, com diversão e bebida ate que ele tenha um filho.
Demoramos muitas gerações pra mudar alguma coisa e no final vamos ser iguais aos nossos pais
Minhas geração, esta entre
Explosão do livre arbítrio
Ripes punck de bem com a vida
Sexo drogas e Rock Rol
E a modernidade tecnológicas atuais
Trabalho virtual, Namoro virtual, sexo virtual, vida virtual
Essa contradição faz confusão e não traz a solução, dói o coração
E no final somos vencidos, toda rebeldia se perder e queremos casar, ter um bom carro uma casa e um filho
No final vamos rezar para ir pro céu
E reclamar da dor nas costas


Minha geração ainda canta
Ainda brinca
Mas não luta, não ideliza
Apenas passa por cima
Por cima dos sentimentos confusos, dos discos , dos livros da vida
Caçando a si mesmo, numa busca eterna
Tentando se encontrar em outro lugar
Talvez em são Paulo no rio
Se ilude nas felcidades, mas não esquece o medo
Mas de peito aberto
GRITA.... TO AQUI
E foge .....
Mas onde se chega assim
Os laços de amizade já não importam
Os nós de segurança desfeitos desfragmentados
A profissão ariscada
Desequilibrada
A religião deixada
Trocada por alguma froma alternativa de Deus, de si mesmo
Nessa confusão eles ainda tetam se encontrar
Entre a libertinagem vigiada
Os amigos imaginários e o amor inventado

Minha geração sofre, não mais, não menos que as anteriores ou as que estão por vir
Mas não se unem não se vêem
Se beijam e abraçam mas não dão as mãos
O tédio é sinal de vicio
O vicio é o hábito do corpo
Habito da nossa realidade
Nas letras, dos meninos letrados não se acham a resolução ou o contorno da situação
Mas dizem que na busca da solução
A solução pra minha geração
E já se vê novos sonhos
Novos mundos
Novos planetas

Mas antes, sustentabilidade
Ecologia pra garantir os próximos delierios

Mas e essa como fica?
Essa já foi, já era
Foi a divisão de águas
Mas ainda é uma pequena mudança nos olhos brilhantes e trêmulos de uma criança entre a explosão do medo e a pálida esperança de um mundo novo, sem divissão de classes
Apenas humanos